10.6.08

Semana Acadêmica


CAHISufpr

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA

II SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA 2008

TEMA

CURITIBA

2008


1. RESUMO

A Universidade Federal do Paraná possui o compromisso de oferecer a seus estudantes uma formação sólida e abrangente, articulando permanentemente as atividades do tripé: ensino, pesquisa e extensão com a comunidade na qual ela se insere, cumprindo seu papel social. O estudo e a compreensão da sociedade brasileira no decorrer dos séculos é um dos objetivos do curso de História e compreendemos que o papel social do trabalho do Historiador reside no ato de transmitir à população os conhecimentos adquiridos a respeito de seu próprio passado.

Neste sentido, no ano em que se completa 40 anos desde o movimentado 1968, o CAHIS, Centro Acadêmico de História, apresenta uma proposta de Semana Acadêmica cuja temática aborda os acontecimentos do ano de 1968, com data de realização prevista para os dias 12 a 16 de maio de 2008, no período da tarde. O projeto pretende a realização de mesas de discussões e exibição de filmes com a participação de estudantes, professores especialistas na área, pesquisadores e personalidades que vivenciaram de alguma maneira aquele momento. Os convidados para a composição das mesas devem vir também de outras regiões do país, tendo sido selecionados pela natureza e seriedade dos trabalhos que desenvolvem em diversas instituições de ensino no Brasil.

Tendo em vista a relevância do tema proposto e a abrangência de uma atividade como esta, o CAHIS acredita que a realização deste evento não é importante apenas para alunos e professores do curso de História, mas também para a Universidade Federal do Paraná e para a própria sociedade brasileira que necessita compreender e lembrar daquele momento.

2. OBJETIVOS.

A II Semana Acadêmica de História tem como objetivo fornecer aos estudantes e a sociedade uma melhor compreensão acerca do período da História localizado em 1968. Neste sentido, a proposta é de realizar discussões entre professores e pesquisadores especializados, de modo a proporcionar a difusão das análises acadêmicas mais recentes acerca do período apontado, e também de fornecer espaço para a fala de indivíduos que participaram daquele momento histórico e de seus desdobramentos.

3. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA.

O período compreendido no ano de 1968 é de extrema importância para a História não apenas da sociedade brasileira, mas também para o mundo Ocidental. No Brasil os acontecimentos que ocorreram no ano de 1968, estavam relacionados à ditadura militar existente no período. Contudo os acontecimentos desse ano deram-se em diversas partes do mundo com objetivos diferentes, como no México, na França, na antiga URSS onde o ano de 1968 ficou marcado.

Apesar dos acontecimentos que ocorreram neste ano, nos diversos países, eles não tinham uma ligação, não havia um objetivo em comum, porém, em todos os países a maioria das pessoas que participaram dos movimentos que ocorreram eram jovens estudantes, que buscavam em cada situação particular, lutar por seus direitos, e por uma sociedade mais justa, seja no Brasil, na França, no México ou na ex-URSS.


Galera, este acima é um modelo de projeto para a semana acadêmica, faça o seu e proponha pra todos.

24.4.08

Carta ao Departamento de História

A/C Departamento de História da UFPR

Considerando que, como argumento de nossa defesa, a formação do historiador deve levar em conta a não separação entre teoria e prática, a qual só se respalda em uma formação integral, como diz o documento da ANPUH,

“1. Formação integral, levando em conta a complexidade do momento histórico;

2. Indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em todos os níveis do ensino: isto significa na prática a rejeição da divisão entre cursos de licenciatura e bacharelado, que segmentam e desarticulam essas dimensões inerentes ao processo educativo;

3. Diálogo contínuo e renovado entre saberes acadêmico e escolar, sem que isso signifique escolarizar o saber acadêmico ou academizar o saber escolar. Em outras palavras reconhece-se, pois, os fios fundamentais da tessitura da formação de docentes da área de História:

a) o professor como agente do processo educacional;

b) que a atividade docente pauta-se na articulação entre teorias e práticas;

c) que a prática profissional não é o locus de aplicação de saberes universitários, mas de produção de saberes docentes;

4. Natureza educativa e social de toda e qualquer dimensão do trabalho do historiador. Em conseqüência a estrutura curricular dos cursos de graduação deve contemplar essa dimensão como eixo es­truturante e elemento de articulação entre a produção do co­nhe­ci­mento histórico e o ensino em todos os níveis.”[1]

nossa concepção funda-se na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como entre licenciatura e bacharelado.

O próprio DEHIS afirma tal posição, “Uma das especificidades do curso é que ele funciona como se fosse de habilitação única, uma vez que existe a obrigatoriedade de cursar simultaneamente a licenciatura (ensino) e o bacharelado (pesquisa). Essa decisão, implantada há alguns anos, teve como objetivo a formação integral de profissionais de História de alto nível. Tem como pressuposto uma renovação do ensino da História, uma vez que representa uma negativa veemente em se continuar a formar professores que fossem meros repassadores de conteúdos. Os integrantes do curso consideraram que um bom professor deve dominar os processos através dos quais é elaborado o conhecimento historiográfico. Da mesma forma, um bom pesquisador deve ter a capacidade de transmitir o conhecimento produzido. Essa decisão se demonstrou acertada pela excelente classificação nos processos de avaliação dos cursos de ensino superior feitos pelo MEC.”[2]

Sendo assim, a Gestão “da luta não me retiro”, que compõe o Centro Acadêmico de História da UFPR, legítimo representante dos e das estudantes desse departamento, se posiciona contrária a formação de um Curso de História que se contraponha às formulações acima citadas, ou seja, somos contrários à criação de um curso noturno de História na modalidade Bacharelado.

Nossa defesa não se encontra somente no campo das idéias, pois é de conhecimento de todos a nossa iniciativa de organizar um Grupo de Estudos, denominado “Historiador pra quê?”, no qual o debate acerca das diretrizes curriculares dos Cursos de História, e suas contradições, é ponto estruturante de nosso debate.

Ressaltamos que tal posição de forma alguma se coloca nos marcos da não ampliação de vagas na Universidade, pois também é de conhecimento comum que defendemos com veemência tal ampliação, ampliação esta que seja com qualidade, ou seja, na indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, e assim, por consequência direta, na não dissociação entre Bacharelado e Licenciatura.[3]

Vale ainda salientar que tal posição foi consensual na Plenária Final do XXVII Encontro Nacional de Estudantes de História, realizado em Cuiabá – MT, em setembro de 2007, e na Plenária Final do X Encontro Regional de Estudantes de História – Região Sul, realizado em Curitiba, em março do corrente ano.

Porém, considerando que, embora considerável parte dos estudantes de História da UFPR comunguem com a posição do CAHIS, não houve um aprofundamento da discussão do curso proposto pelo DEHIS, e, isso se deu, entre outros fatores, ao curto prazo para a discussão do mesmo. Sendo assim, os representantes discentes neste departamento se abstém de votar pela criação, ou não, do Curso noturno de História na modalidade Bacharelado.

O CAHIS se compromete, diante mão, a levar a cabo o debate acerca da não dissociação entre Bacharelado e Licenciatura, propondo debates e mesas redondas acerca do tema. Pois, da luta não nos retiramos!



[1] ANPUH. Coletânea de Documentos do GT – Ensino de História. Disponível em www2.uerj.br/~dephist/perfil.html.

[2] Descrição do Curso de História no sítio da UFPR. http://www.ufpr.br/adm/templates/p_index.php?template=3&Cod=369&hierarquia=6.3.2.32

[3] Ver Carta Programa da chapa “da luta não me retiro” e posteriores documentos publicados referentes à luta contra o REUNI.


Para o esclarecimento geral da nação sobre a posição do CAHIS.

14.2.08

Seminário de Gestão DCE

Galerinha,


Aqui vai a última chamada pra quem estiver interessado em participar do Seminário de Gestão do DCEufpr, acontecerá agora dias: 18, 19 e 20 de fevereiro, ou seja começa depois de amanhã!! Vai acontecer lá no prédio do DCE mesmo: Rua General Carneiro, em cima do Restaurante Universitário do centro. Quinto Andar. Levar travesseiros, colchões, almofadas ou qualquer outra forma de conforto.

Aqui vai a programação, lembrem-se : "se não puder fazer tudo, faça tudo o que puder!"

Dias 14 e 15:
8h -18h Como Funciona a Sociedade
Com intervalo para almoço.

Dia 16:
13h-17 Análise de conjuntura
17h 30min-19h30min Universidade/ Universidade Popular
19h30min-20h30min Janta
20h30min-22h Discussão sobre Universidade/Universidade Popular
22h- Confraternização

Dia 17:
14h-18h Concepção de Movimento Estudantil
18h-20h Janta
20h Organização interna e auto financiamento

Dia 18:
8h-12h Reunião das coordenações
12h-14h Almoço
14h “Plenária” (Planejamento, posicionamentos…)

Telefones para contato: 33605120/ 9996 3297

Beijos povo!

29.1.08

Calourada história UFPR, sejam bem-vindos(as)!!!


23.12.07

EREH SUL 2008: Curitiba, PR.

O EREH SUL de 2008, vai ser em curitiba, entre os dias 21 e 23 de março, organizado pelo nosso CAHIS!!! Entre em contato para entrar na comissão de organização pelo email: cahisufpr@yahoo.com.br e acesse o blog do encontro: http://x-ereh-sul.blogspot.com

CAHIS ufpr, gestão 2007/2008: Da luta não me retiro...
Alexandre Böing, Camila Chueire, Caroline Pereira, Daniel Nodari, Edrielton Garcia, Fernanda Haag, Juliana Fleig, Lorena Oliveira, Mario Pereira, Marta Savi, Orlando Netto, Rafaella Garcia, Rebecca Oliveira, Samuel Teixeira, Tauane Mendonça, Thays Oliveira, Wagner Tauscheck.